Se você for um dos milhares de jogadores que não deixa de baixar todos os tipos de aplicativos grátis, é bem capaz que já se aborreceu com um ou outro jogo distribuído pela popular modalidade Free-to-Play. Com a atraente premissa de poder conhecer um jogo gratuitamente, e em alguns casos até de usufruí-lo integralmente sem precisar pagar nada por ele, a sede de lucro de algumas produtoras acabou prejudicando a modalidade, tornando-a nada mais do que uma versão de demonstração frustrante e até bem cara, por exigir a compra contínua de itens como um requisito para avançar na aventura – ou até ter condições de competir com os adversários.
Desenvolvido pela produtora independente Playdead, Limbo causou uma excelente impressão quando foi lançado para os videogames da atual geração. Com cenários minimalistas e monocromáticos, uma trilha sonora sutil e uma atmosfera sombria para embalar a enigmática história, o título foi considerado mais um bom exemplo de como os jogos podem ser vistos como uma obra de arte, acumulando merecidos prêmios nas mais diversas categorias ao longo dos anos.
Todo desenvolvedor independente que planeja se aventurar em novas plataformas sabe que o investimento inicial em equipamentos, software, cursos e livros pode alcançar cifras elevadas. Se optar por incluir na conta ferramentas de desenvolvimento profissionais, dedicadas a trazer facilidades como bibliotecas otimizadas para a criação de games, o investimento pode ficar ainda mais proibitivo, mesmo que versões gratuitas dessas ferramentas sejam oferecidas.
Convidando o jogador a resolver intrincados enigmas envolvendo fenômenos da física, Cut the Rope foi uma das gratas surpresas na seara de games lançados para os smartphones em 2010. Fazendo um uso engenhoso das telas de toque, e com uma quantidade generosa de fases, a singela tarefa de encontrar diferentes formas de alimentar o simpático monstrinho Om Nom acabou se relevando um passatempo irresistível para os fãs dos jogos casuais.
Todos que acompanham periodicamente a oferta de novos jogos para os smartphones certamente já perceberam que é praticamente impossível conhecer todos esses empolgantes lançamentos. Seja por falta de tempo para se dedicar a cada um deles, ou o receio de estourar o orçamento adquirindo todos esses divertidos passatempos, muitas vezes algumas pérolas acabam recebendo menos atenção do que deveria, caindo no esquecimento devido à constante avalanche de novos lançamentos.
Ninguém mais duvida que os smartphones se tornaram uma real ameaça para os consoles portáteis tradicionais. Um pouco de concorrência pela preferência dos jogadores mais dedicados, no entanto, não deixa de ser uma prática saudável, e gigantes como a Sony não tem dormido no ponto para manter o seu espaço no mercado de entretenimento móvel.