Medal of Honor Airborne: Mergulhe de pára-quedas na segunda guerra mundial
Idealizada por ninguém menos que Steven Spilberg, e atualmente na sua décima-primeira edição, a premiada franquia Medal of Honor pode ser considerada como um divisor de águas para os jogos de tiro em primeira pessoa. Originalmente lançada em 1999 para o console Playstation, e até hoje uma das favoritas pelos apreciadores de games inspirados em fatos históricos, a série foi uma das primeiras a ter a preocupação de recriar com fidelidade os principais acontecimentos ocorridos durante a Segunda Guerra Mundial.
Convidando o jogador a calçar as botas de bravos soldados na árdua tarefa de combater a investida do Eixo, o mais recente título da série, Medal of Honor: Airborne, não só mantém intacta essa tradição, como incorpora necessários e empolgantes elementos na sua jogabilidade. Tudo para conquistar os jogadores que ainda não conhecem a série e apagar a notório fracasso do seu antecessor, MOH: Vanguard (para o Playstation 2 e o Nintendo Wii), que decepcionou ao apresentar missões pouco expressivas, gráficos ultrapassados e por não incluir o suporte às partidas em rede. Os esforços aplicados para essa edição não apenas corrigem essas falhas, como fazem deste o mais novo clássico da série.
Uma longa jornada da Sicília até o coração da Alemanha.
Integrando a lendária legião de soldados pára-quedistas que atuaram na guerra, o jogador, assumindo as funções de Boyd Travers, percorrerá por seis missões de tirar o fôlego. Fundamentadas por fatos reais levantados por historiadores, a expedição tem como ponto de partida a vila siciliana de Adanti, com objetivos que incluem destruir quatro canhões antiaéreos e liderar uma contra-ofensiva sobre as forças do Eixo entrincheiradas. Em seguida, já em território continental da Itália, será preciso auxiliar o Quinto Exército dos EUA para reprimir um desesperado contra-ataque, encontrando meios de interromper as linhas de suprimento e desativar as comunicações do inimigo.
Na terceira missão, uma das mais movimentadas até então, os objetivos abrangem abrir um caminho para as tropas na praia de Utah, destruir uma antena de radar e uma torre de observações. A habilidade em se deslocar pelo território não é o único requisito para conquistar a vitória: é preciso manter os olhos e os ouvidos atentos para não ser alvo do temido tanque Panzer. Vencida essa etapa, será preciso estabelecer uma base em Nijmegen e proteger a cidade, facilitando a passagem segura dos aliados com seus tanques, caminhões e suprimentos.
As duas últimas missões são as mais intensas. Iniciando com a maior operação aérea em um só dia da história, com o ataque simultâneo de 35 mil pára-quedistas, será preciso encontrar meios de colocar as tropas no coração da Alemanha, desmantelando a já deteriorada –mas operante—máquina de guerra alemã. Arruinar uma vigiada fábrica de munições e derrubar uma construtora de tanques são algumas das tarefas.
O mais difícil, porém, ficou para o final. Com a missão de destruir a torre antiaérea Flakturm, uma gigantesca construção de concreto praticamente intransponível e que está equipada com uma artilharia maciça e canhões para combater a invasão dos Aliados, o jogador precisará enfraquecer as suas defesas e danificar toda a sua estrutura enchendo-a de explosivos. Vencer uma guerra não é nada fácil…
Você é que comanda o andamento das missões.
Ao contrário dos demais games do gênero, Airborne inova ao introduzir o salto de pára-quedas. Dando total liberdade para o jogador aterrissar em qualquer localização do território, encontrar o melhor ponto para iniciar o combate pode ser crucial para vencer uma missão. Locais demarcados em verde indicam as áreas seguras, mas não é preciso seguí-las.
Outro destaque é a andamento não-linear do cumprimento das tarefas. Os objetivos podem ser desempenhados em qualquer ordem, bastando irromper por áreas ainda não percorridas para conhecê-los. Contudo, para vencer uma missão, será preciso concluí-las na íntegra.
Uma produção cuidadosa e atenta aos detalhes.
O jogo não apenas reconstitui fatos históricos. Os belos e ricos cenários passaram por um meticuloso processo de modelagem para reproduzir com exatidão as localizações da Europa da década de 40. Os efeitos sonoros usados para os disparos foram captados a partir das mesmas armas que estão presentes no jogo, e até o som das botas dos soldados soam diferente entre os Aliados e os membros do Eixo.
Outros destaques incluem as cinematográficas sequências de animação que explicam os atuais acontecimentos da história e a competente trilha sonora que envolve o jogador durante os momentos mais dramáticos dos combates. Há ainda a opção de jogar em rede usando seis mapas, em que até doze jogadores podem duelar ao mesmo tempo atuando em três modalidades.
Teste gratuitamente o jogo!
Títulos inspirados na Segunda Guerra Mundial são comuns, mas poucos conseguem ser tão envolventes como essa série. E essa nova edição não só traz missões arrebatadoras, como introduz elementos relevantes como a possibilidade de iniciar as partidas em variados pontos do mapa e a possibilidade de completá-las em qualquer ordem.
A versão de demonstração para os PCs, com a primeira missão na íntegra, pode ser obtida aqui. Os requisitos mínimos são exigentes: um Pentium 4 de 2.8GHz equipado com 1GB de memória RAM, placa de vídeo ATI Radeon X1300 Pro ou NVIDIA 6600GT, 9.1GB de espaço no HD e um drive de DVD.
Versões para o XBOX 360 e Playstation 3 estão planejadas, e mais detalhes podem ser conferidos no site oficial.