Cut the Rope Time Travel: a diversão está de volta, e em dose dupla
Convidando o jogador a resolver intrincados enigmas envolvendo fenômenos da física, Cut the Rope foi uma das gratas surpresas na seara de games lançados para os smartphones em 2010. Fazendo um uso engenhoso das telas de toque, e com uma quantidade generosa de fases, a singela tarefa de encontrar diferentes formas de alimentar o simpático monstrinho Om Nom acabou se relevando um passatempo irresistível para os fãs dos jogos casuais. E qual o segredo de todo este sucesso? Nada mais do que uma mecânica que constantemente incentiva a criatividade do jogador, ao mesmo tempo em que o instiga com novos dispositivos que mudam a dinâmica do jogo a cada avanço de um grupo de fases.
Para quem ainda não teve a oportunidade de conhecê-lo, Cut the Rope parte de uma premissa simples. Ao perceber que na sua porta há um grande pacote habitado por uma estranha e faminta criatura, o jogador terá que alimentá-la usando uma série de guloseimas que estão presas por cordas. A tarefa, no entanto, está longe de ser trivial: além de cortar as cordas em pontos estratégicos para que a ação da gravidade faça o seu trabalho e transporte as balas até a boca do monstrinho, para conquistar a maior pontuação, será preciso também coletar as três estrelas que estão espalhadas pelos cenários e saber lidar com os mais diversos tipos de obstáculos.
Vencidas as primeiras fases, que servem para adaptá-lo com a mecânica usada pelo jogo, novos dispositivos são progressivamente introduzidos, aumentando a dificuldade dos enigmas ao mesmo tempo em que proporcionam meios para resolvê-los. E que são muitos: somando os mais de 300 estágios da primeira edição, com as mais de 150 da sua continuação (“Experiments”), será preciso dominar elásticos que podem servir como estilingues, bolhas que elevam os doces até serem estouradas (ou perdidas), portais dimensionais, inversores de gravidade e até furtivas aranhas que roubam as guloseimas se não forem espantadas a tempo, entre outros tantos mecanismos.
E quando parecia que não havia mais o que inventar para manter o interesse pela série, o estúdio ZeptoLab surpreende com o recém lançado Cut the Rope: Time Travel. Usando como tema a viagem pelo tempo, desta vez o simpático Om Nom irá se encontrar com os seus ancestrais, exigindo do jogador toda a sua criatividade e astúcia para conseguir alimentar, em cada fase, dois monstrinhos. E, claro, dominar novos mecanismos inspirados em cada uma das seis eras retratadas, como correntes, lâminas circulares, botões que interrompem o fluxo do tempo e até balas secundárias que copiam os movimentos feitos pela bala principal. Divertidíssimo.
Inicialmente com 90 fases, e disponível para as plataformas iOS e Android, Time Travel prova que a série ainda tem fôlego para se reinventar, não perdendo o posto de um dos jogos casuais mais interessantes para os smartphones e tablets.
Não deixe de conhecê-lo!