Warhammer Online Age of Reckoning: Entre as forças do bem e do mal

Warhammer Online Age of Reckoning: Entre as forças do bem e do mal

Inspirado no universo fantástico de Warhammer, clássica série composta por jogos de tabuleiro e RPGs de mesa publicados pela editora britânica Games Workshop, o aguardado MMORPG Warhammer Online: Age of Reckoning finalmente encerrou o seu longo período de desenvolvimento e está disponível para o público em geral.

Produzido pela Mythic Entertainment, com a constante supervisão da GW para mantê-lo fiel às tramas e aos personagens que deram origem ao título, os constantes atrasos, e o prolongado ciclo de testes, se justificam ao iniciar o game pela primeira vez. Seja pelas batalhas homéricas que ocorrem incessantemente, ou pelos diversos tipos de personagens e carreiras que podem ser seguidas, praticamente tudo no título beira o superlativo.

A começar pelo enredo envolvente e os seus desdobramentos. Tendo como fio condutor o conflito permanente entre dois impérios que lutam por causas opostas, de um lado estão os ferozes membros da Destruição que se dedicam a espalhar o caos e a miséria ao fazer uso do seu poder em prol da devastação. Do outro, se encontram os bravos integrantes da Ordem, dispostos a combater a crescente investida contra o seu povo ao orquestrar contra-ataques intensivos com o objetivo de reconquistar os seus territórios. E se livrarem permanentemente dos malfeitores.

No meio de um conflito aparentemente sem vencedores, encontra-se o jogador, que deve desempenhar um papel importante para definir os rumos dessa história. Para isso, basta resolver um dilema: qual lado escolher? Utilizar da força bruta para destruir tudo que estiver pela frente, ou canalizar os seus poderes para combater a disseminação do caos?

Qualquer que seja a escolha do jogador, Warhammer não economiza na pluralidade de raças e profissões que podem ser desempenhadas. Quem optar por ser um membro da Ordem poderá escolher entre três raças distintas: os Dwarfs, que apesar da estatura são valentes e habilidosos; os High Elves, guerreiros disciplinados que dominam desde as artes marciais até as mais diversas magias; e membros do Império, único clã composto por humanos e que, apesar das mazelas que constantemente afligem o seu povo, sabem tirar proveito do ambiente para alcançar os seus objetivos. A oferta de papéis no lado da Destruição é igualmente generosa, proporcionando opções como Dark Elves (primos e rivais dos High Elves), Greenskins (que incluem Orcs e Goblins) e Chaos (composto por mortais).

O mais importante é que, dependendo do tipo de atuação que o jogador quiser desempenhar, escolher uma raça e a sua respectiva profissão tem um papel fundamental para definir a sua influência nos acontecimentos do jogo. Por exemplo, quem preferir combater na linha de frente durante as batalhas, assumir o papel de um Ironbreaker pode ser a opção mais atraente. Se lidar com aspectos mais estratégicos e táticas diversas para surpreender os inimigos for o seu forte, optar por um Engenheiro especializado em montar armadilhas, ou em um Shadow Warrior perito em ataques rápidos e silenciosos, são as opções mais indicadas. Ao todo, são oferecidas vinte carreiras diferentes, cada uma com vantagens e pontos fracos que não devem ser ignorados.

Jogadores habituados com outros famosos títulos de RPG não encontrarão dificuldades para manipular a interface ou dominar a mecânica empregada pelo game. Porém, há alguns aspectos que merecem nota, como o método Realm vs. Realm. Recurso introduzido pelo jogo Dark Age of Camelot (também produzido pela Mythic), mas substancialmente aperfeiçoado, ele se sobressai pelas batalhas dinâmicas entre dois exércitos inimigos envolvendo sempre jogadores reais (e não NPCs, os personagens controlados pelo computador). Quatro categorias diferentes de embates foram implementados, com destaque para o modo Campanha por ter como apogeu o saque de uma capital –com o jogador como atacante ou defensor.

Com personagens cativantes, diversas modalidades de atuação e grandiosos combates a qualquer hora do dia, Warhammer não desaponta, e pode ser facilmente considerado como um concorrente à altura de títulos consagrados como World of Warcraft e similares.

Contudo, por ser um título exclusivamente online, é preciso manter uma assinatura paga para participar da jornada. Um período de trinta dias está incluso ao adquirir o título, que pode ser prolongado com a compra de cartões pré-pagos disponíveis em lojas especializadas e que custam R$49,90 (validade de três meses). Outros detalhes, incluindo os requisitos mínimos para rodá-lo, podem ser conferidos no site oficial.