Apesar da popularidade dos jogos de tiro, a generosa oferta de títulos que exploram o gênero acabou resultando em um inevitável efeito colateral. Com uma fórmula dedicada a testar a versatilidade do jogador em manusear arsenais variados, e levá-lo a provar que possui uma pontaria impecável para enfrentar situações extremas, a pouca reciclagem da sua mecânica não apenas contribuiu para saturar o estilo, como tem demonstrado alguns sinais de cansaço nos últimos anos.
Todos que acompanham de perto a evolução dos games que misturam aventura com a solução de criativos enigmas, certamente já ouviram falar em alguns dos projetos desenvolvidos pela produtora tcheca Amanita Design. Fundada em 2003, e liderada por Jakub Dvorsky, a pequena empresa dedicada ao entretenimento cerebral se tornou conhecida por trazer algumas das mais relevantes pérolas a integrar o gênero apontar-e-clicar, introduzindo um elenco de simpáticos personagens que precisavam superar conflitos rigorosos em universos fantásticos como na aclamada série Samorost e o educacional Questionault, entre outras obras igualmente interessantes.
Enquanto aguardam ansiosamente pelo lançamento de Diablo III, os apreciadores do gênero RPG de ação têm mais um bom motivo para aperfeiçoar as suas técnicas de combate em meio a ambientes igualmente assustadores e macabros. Produzido por uma equipe formada pelos idealizadores de alguns dos maiores clássicos a integrar o segmento, e que incluem títulos como as duas primeiras edições de Diablo e o cultuado Fate, Torchlight é uma grata surpresa por manter a apreciada jogabilidade rápida e dinâmica que consagrou o gênero, ao mesmo tempo em que implementa algumas oportunas –e não menos empolgantes– novidades.
O Dia das Crianças já passou, mas isso não quer dizer que a oferta de opções destinadas a entreter a petizada foi reduzida. Dois novos lançamentos para distrair essa faixa de idade acabaram de chegar oficialmente no país, e embora apresentem propostas distintas para atrair públicos diferentes, ambos têm em comum a capacidade de seduzir também os pais pouco habituados com o universo dos videogames e que gostariam de participar da brincadeira.
Na constante busca de simular todas as emoções proporcionadas por um dos esportes mais populares do mundo, FIFA 09, lançado no ano passado, representou um grande marco para a prestigiada franquia produzida pela Electronic Arts. Refinando a sua mecânica para tornar as partidas ainda mais emocionantes e autênticas, ao mesmo tempo em que introduzia novidades para maximizar a experiência dos aspirantes a craques, o título acertou em cheio ao implementar uma série de benfeitorias notáveis, como um sistema de colisão que levava em consideração o porte físico dos atletas, a capacidade de dominar a bola com maior eficiência, a possibilidade de mudar dinamicamente o esquema tático durante as partidas ao alterar o posicionamento dos companheiros de equipe em campo e outros tantos atrativos para agradar até o mais exigente aficionado pela versão virtual do esporte.
Sustentando o título de uma das mais duradouras franquias a explorar o competitivo gênero dos jogos de corrida, Need for Speed tem um legado que dispensa maiores apresentações. Produzida pela Electronic Arts desde 1994, a série conquistou uma merecida reputação ao explorar os mais diversos tipos de competições em alta velocidade, com edições que convidavam o jogador a experimentar a adrenalina das corridas envolvendo caçadas policiais em meio a um intenso tráfego, a perseguir uma brilhante carreira acumulando vitórias em acirradas competições oficiais e até na arriscada tarefa de assumir o papel de um valente policial infiltrado na perigosa tarefa de desarticular uma perigosa gangue, entre outros tantos desafios igualmente entusiasmadores.