Devido ao inevitável excesso de violência, os jogos que exploram o fascinante universo dos ninjas, com os seus armamentos afiados e a abundância de sangue como consequência dos confrontos mais intensos, geralmente estão restritos para uma audiência mais madura, certo? Nem sempre.
Apesar da crença de que a maioria dos jogos inspirados nas aventuras de super-heróis raramente conseguem superar as elevadas expectativas dos fãs, volta e meia surge uma notável exceção para surpreender até o mais cético dos aficionados. Aguardado com grande entusiasmo desde que os primeiros detalhes começaram a ser divulgados, a recém-lançada versão de demonstração de Batman: Arkham Asylum traz uma aventura à altura das histórias protagonizadas pelo Cavaleiro das Trevas, balanceando momentos eletrizantes com generosos trechos carregados de suspense.
Após reinar absoluto como um dos gêneros mais populares durante a era dos videogames de 8 e 16 bits, os jogos de plataforma começaram a perder terreno com a transição para os cenários tridimensionais e a inevitável consolidação dos games de tiro em primeira e terceira pessoa.
Durante o período de ouro das aventuras gráficas, iniciada na metade da década de 1980 e que se estendeu até os primeiros anos de 1990, a Lucasfilm Games (atualmente, LucasArts) produziu uma série de títulos que se tornaram grandes referências para o gênero.
Com a ambiciosa proposta de convidar o jogador a conduzir uma criatura desde a sua fase celular até a implacável conquista pelo universo, Spore foi um dos jogos que mais gerou expectativas devido à sua premissa ousada e inovadora. Proporcionando a inédita oportunidade de personalizar boa parte dos elementos presentes no game, e compartilhá-los em uma vasta comunidade dedicada na distribuição gratuita desses itens, era possível definir as características de seres das mais diversas complexidades, projetar veículos para enfrentar ocasiões variadas, moldar cidades até que se tornassem em gigantescas metrópoles e até influenciar os aspectos econômicos e sociais das galáxias durante a exploração pelo universo.
Mesmo com a produção devidamente concluída, a ponto de ter o seu lançamento programado para novembro do ano passado, o filme Harry Potter e o Enigma do Príncipe precisou ser adiado por pouco mais de sete meses para poder estrear nos cinemas.