Para os apreciadores dos jogos de estratégia desenvolvidos em turnos, especialmente entre aqueles que são aficionados pelos perfis de personalidades históricas, a série Civilization dispensa maiores apresentações. Trazendo a oportunidade de assumir uma civilização ainda nos seus primórdios, e conduzi-la até um futuro próximo na tentativa de torná-la próspera e soberana, a franquia, idealizada por Sid Meier, sempre teve como maior êxito aliar um entretenimento de inegável qualidade com a irresistível possibilidade de “brincar” com os rumos das nações – e sem se tornar monótono ou cair na perigosa armadilha de parecer uma aula de história travestida em game.
Com sua proposta ousada, que misturava personagens clássicos do universo da Disney com os de Final Fantasy, a série Kingdom Hearts não apenas causou surpresa na data do seu lançamento, como gerou um notável fascínio até entre os mais conservadores fãs dos jogos de RPG de ação.
Demorou, mas valeu a pena aguardar. Provando, mais uma vez, a sua competência em produzir um jogo de tiro em primeira pessoa capaz de elevar os padrões do gênero para um novo patamar, a Bungie surpreende novamente com o lançamento do ansiosamente aguardado Halo: Reach.
Entre todos os títulos desenvolvidos pelas produtoras independentes dedicados a explorar o terror físico e psicológico vivido por seus protagonistas, poucos conseguiram chegar aos pés do cultuado Penumbra. Desenvolvido pela Frictional Games para demonstrar as possibilidades do seu motor gráfico HPL, e sendo posteriormente lançado comercialmente, a série, que foi dividida em três capítulos, rapidamente ganhou popularidade devido à sua atmosfera densa e claustrofóbica.
Capturando a essência das organizações criminosas que atuaram durante a década de 1930 em território norte-americano, Mafia: The City of Lost Heaven foi uma grata surpresa. Produzido pela Illusion Softworks, e lançado no remoto ano de 2002, o game foi considerado, por público e crítica, um dos mais autênticos “simuladores de máfia” da sua geração.
Apesar da inexplicável falta de interesse das grandes produtoras em trazer para as novas plataformas os outrora populares jogos de pancadaria de rua, gênero imortalizado por clássicos como Double Dragon e Final Fight (entre outros tantos devoradores de fichas nas antigas casas de fliperama), ainda há esperanças para aqueles que têm saudades de distribuir socos e pontapés virtuais contra uma infinidade de maus elementos.