Grande sucesso de público e crítica, Mass Effect representou um importante marco para o Xbox 360. Lançado em 2007, após uma parceria entre a Microsoft e a BioWare, produtora que ficou conhecida por clássicos como Neverwinter Nights e Baldur’s Gate, o RPG de ação acertou em cheio ao mesclar os desdobramentos de uma história a partir de diálogos sofisticados, com momentos eletrizantes de combate inspirados nos jogos de tiro em terceira pessoa.
Lançado em 2007 para praticamente todas as plataformas, Puzzle Quest: Challenge of the Warlords foi uma grata surpresa para os que estavam à procura de passatempos casuais mais sofisticados. Com a interessante proposta de misturar a mecânica dos quebra-cabeças inspirados no clássico Bejeweled, em que é preciso alternar a posição de duas peças adjacentes para formar conjuntos de três ou mais pedras de mesma cor, com elementos dos RPGs tradicionais, para ditar a evolução das habilidades do protagonista e os tipos de armamentos que podem ser empregados nas batalhas, o título da Infinite Interactive não apenas inaugurou um novo gênero, como rendeu bons frutos.
Pegando carona no entusiasmo gerado pelas Olimpíadas de Inverno, evento que será realizado no Canadá a partir de 12 de fevereiro, Vancouver 2010 tem uma árdua missão pela frente: conquistar os jogadores que não resistem ao desafio de competir virtualmente na neve e que gostariam de quebrar alguns recordes olímpicos no conforto do seu lar.
Festival que promove anualmente os projetos criados pela comunidade independente de desenvolvimento de jogos, ajudando a divulgar e a premiar os que mais se destacaram no período, o IGF já revelou grandes pérolas ao longo dos seus doze anos de atuação.
Se o seu título de estreia fosse considerado para medir a sua popularidade, muito provavelmente Matt Hazard teria uma carreira meteórica rumo ao anonimato. Criado pela Vicious Cycle Software para desempenhar o papel de um carismático herói destinado a ironizar os inconfundíveis clichês usados pelos jogos de ação, e de quebra satirizar filmes e outras referências do universo pop, Eat Lead: The Return of Matt Hazard, lançado no ano passado, acabou amargurando uma implacável indiferença do grande público devido à sua mecânica pouco inspirada e nem um pouco inovadora.
Jogos que abordam a eterna batalha entre o Céu e o Inferno existem aos montes, mas poucos são os que conseguem explorar o tema com tamanha propriedade como o recém-lançado Darksiders. Livremente inspirado no último livro que integra o Novo Testamento, com ênfase nas passagens sobre o Apocalipse e o Armagedom, o título, que marca a estreia da Vigil Games, agrada não só pelo capricho da sua produção, como pela competência em mesclar as mecânicas de outros jogos consagrados em um pacote coeso, proporcionando uma experiência rica, intrigante e desafiadora.