Reunindo, com exemplar competência, dois conceitos completamente diferentes em um único pacote, Puzzle Quest: Challenge of the Warlords foi recebido com um merecido entusiasmo pelos jogadores. Mesclando a mecânica relativamente simples de jogos como Bejeweled, em que é preciso alinhar três ou mais peças de uma mesma categoria para removê-las do tabuleiro, com o uso de armamentos e feitiços para drenar as forças dos adversários, e que cuja evolução dessas habilidades seguia um sistema inspirado nos RPGs tradicionais, o título, lançado em 2007, agradou em cheio ao promover emocionantes batalhas em turnos que não dependiam apenas da sorte, mas também do uso de planejamento prático e de estratégias de combate e defesa que fossem eficazes.
Lançado em 2007 para praticamente todas as plataformas, Puzzle Quest: Challenge of the Warlords foi uma grata surpresa para os que estavam à procura de passatempos casuais mais sofisticados. Com a interessante proposta de misturar a mecânica dos quebra-cabeças inspirados no clássico Bejeweled, em que é preciso alternar a posição de duas peças adjacentes para formar conjuntos de três ou mais pedras de mesma cor, com elementos dos RPGs tradicionais, para ditar a evolução das habilidades do protagonista e os tipos de armamentos que podem ser empregados nas batalhas, o título da Infinite Interactive não apenas inaugurou um novo gênero, como rendeu bons frutos.
Lançado em agosto do ano passado no Xbox Live Arcade, Braid conseguiu superar todas as elevadas expectativas que foram geradas nos seus três anos de desenvolvimento. Ansiosamente aguardado desde que as primeiras informações começaram a circular sobre o seu engenhoso mecanismo de manipulação do tempo, o título, idealizado por Jonathan Blow, somente tinha uma pequena falha: não estava disponível para os PCs, plataforma reconhecidamente popular entre os apreciadores do gênero.
Empregando uma mecânica similar aos populares quebra-cabeças em que é preciso agrupar três ou mais peças de uma mesma categoria para removê-las do tabuleiro, ao mesmo tempo em que implementa um sofisticado mecanismo que emprega os elementos tradicionais dos jogos de RPG para governar a evolução dos personagens, Puzzle Quest: Challenge of the Warlords conseguiu estabelecer um novo conceito para os jogos casuais.
Todos que acompanham de perto o cenário independente de games certamente já ouviram falar no jogo Braid. Desenvolvido por Jonathan Blow, e prometendo revolucionar a dinâmica dos games de plataforma ao permitir que a linha do tempo seja livremente manipulada, o título não apenas ganhou notoriedade na sua fase inicial de testes, conquistando prêmios como o de inovação em design pela IGF (em 2006), como gerou uma enorme espectativa entre os apreciadores do gênero que ficaram ansiosos para testá-lo durante o prolongado período de desenvolvimento.
Na coluna da semana passada, que tratou do inovador quebra-cabeças para o Nintendo Wii intitulado Boom Blox, foi levantada a hipótese do PC proporcionar um entretenimento similar usando apenas o mouse e o teclado. Como esses dispositivos não oferecem a mesma experiência intuitiva e natural proporcionada pelo Wiimote, seria possível utilizá-los em jogos em que é preciso destruir ou construir estruturas complexas e tridimensionais compostas por pequenas peças?